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Open insurance: Corretor de seguros segue essencial com a chegada da novidade

Sabemos que o constante crescimento tecnológico é muito importante para obter avanços em relação à transformação digital. Inteligência artificial, internet das coisas e o Big Data, são apenas algumas das ferramentas que ajudam a melhorar os processos, assim como o Open Insurance.

O Open Banking também é uma ferramenta inovadora no meio tecnológico, que envolve uma gama de estratégias de inovação do tipo aberta.

Ao decorrer do conteúdo, vamos falar mais sobre o open insurance e como ele vai impactar no mercado de seguros.

O que é e como funciona o Open Insurance?

Antes de começarmos a falar sobre o open insurance em si, é bom entendermos esse conceito de modo geral. O open refere-se a um tipo de negócios onde os produtos, serviços, funcionalidades e informações sobre determinada empresa estão acessíveis para outras organizações. O acesso é feito de forma segura e com prévios acordos de dados.

Contudo, só é possível aplicar esse conceito graças as APIs (Application Programming Interfaces), que é uma tecnologia capaz de unificar os sistemas das empresas. Ou seja, as APIs são adotadas pelas empresas com o intuito de terem um protocolo de integração entre si.

Portanto, seguindo essa linha de inovação tecnológica, as empresas passam a buscar novas formas de agilizar os processos e otimizar os serviços. Ou seja, a sua ideia principal é facilitar diferentes negociações e, por consequência, aumentar os lucros da organização.

Open insurance: Corretor de seguros segue essencial com a chegada da novidade

O open insurance é um tipo de negócio em que existe a oferta de serviços e dados a parceiros, comunidades e startups. Isso possibilita a inovação em diferentes modelos de negócios, aplicações e demais serviços.

Entenda os conceitos do Open Insurance

O conceito do open insurance é baseado em três pilares principais:

Inovação aberta

Na inovação aberta, ou também conhecido como open innovation, os serviços e dados ficam abertos para parceiros e outras startups, permitindo que sejam desenvolvidas novas soluções para o mercado.

Novos modelos de negócios

Esse pilar depende bastante dos demais, tanto na parte de inovação, quanto na vivência digital. Elas auxiliam e direcionam o avanço de novos modelos de negócio para as seguradoras, tornando o mercado ainda mais competitivo.

Experiências digitais

O open insurance gera experiências digitais inovadoras a partir do uso de serviços e dados das companhias de seguro. De fato, esse movimento deve ganhar rigidez com tecnologias como a Internet das Coisas, que traz residências inteligentes e veículos conectados.

O impacto do open insurance para o mercado de seguros

Esse modelo de negócio vai funcionar como uma plataforma integrada, onde os dados e produtos das empresas participantes estarão disponíveis de forma padronizada graças às APIs.

No Brasil, além de promover uma concorrência maior, o open insurance também ampliará a penetração de empresas no mercado. Isso faz com que elas tenham uma cobertura maior nas ofertas de seus produtos.

A Susep (Superintendência de seguros privados) já deu início a regulamentação do open insurance no país. Segundo eles, o modelo de negócio entra em vigor no dia 15 de dezembro e essa implementação será feita em fases.

Open insurance: Corretor de seguros segue essencial com a chegada da novidade

Em poucas palavras, o seu impacto promete uma maior democratização do acesso a produtos de seguro e previdência.

Com a padronização técnica do uso de dados para a implementação do open insurance, já podemos considerar como uma grande repercussão no mercado, a partir do momento que será criado um ambiente padronizado no setor.

Ou seja, podemos dizer que os impactos serão relevantes e tendem a promover cada vez mais benefícios, tanto para a seguradora quanto para o segurado. Contudo, com a possibilidade de abertura do mercado e especialização de fornecimento de produtos e soluções, esse pode ser um grande passo para o setor.

Corretor de seguros: essencial para o novo momento

Embora seja um movimento importante, especialistas afirmam que é preciso criar diversas condições para que a população tenha acesso aos seguros. Ou seja, sempre será necessário o corretor explicar todos os pontos para o cliente, mesmo com o open insurance em vigor.

O corretor de seguros, em seu papel de consultor especialista em assuntos de risco e seguros, sempre será necessário e isso não irá mudar. Existe uma pressão sobre o corretor há anos. Principalmente, pelas mudanças nos modelos de negócios implementadas pelos conglomerados econômicos que detém as maiores fatias do mercado.

Alguns produtos de seguros massificados já estão sendo comercializados hoje, sem a participação relevante do corretor no assessoramento dos consumidores. Por exemplo, os produtos de Seguro Viagem e Seguro de Garantia Estendida.

Open insurance: Corretor de seguros segue essencial com a chegada da novidade

É pouco viável que as corretoras tradicionais, ou até mesmo as novas, efetuem, de forma relevante, a venda direta aos consumidores de seguros massificados. Ou seja, elas vão continuar dependendo da capacitação e especialidade de canais de distribuição – como os canais bancários, redes varejistas e redes sociais.

Portanto, em nichos específicos, como os de médio e grande risco, é melhor continuar com a participação efetiva dos corretores de seguros. Porém, mesmo nessas condições, existe um fator que pode ser um diferencial: o corretor tem um bom grau de especialização técnica.

Ser multidisciplinar, incluindo análise de aspectos financeiros é a tarefa desse profissional, quando está olhando par ao futuro. Por fim, a formação do corretor, como funciona hoje, deixa de ser o modelo de negócios adequado que funcionou por longos anos.

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