Desenvolvimento pessoal
O assunto do momento nos últimos tempos foi sobre o custo do plano de saúde para crianças que teve um aumento no último ano. De fato, isso foi um caso que não aconteceu à toa. O custo do convênio infantil superou o público acima de 59 anos, que, historicamente, apresenta os maiores gastos com planos.
De fato, uma mudança como essa têm se tornado uma forte tendência onde os corretores de seguros precisam ficar ligados. Aproveitar essas sazonalidades para aumentar a sua cartela de clientes é sempre uma boa opção.
Neste conteúdo, vamos falar mais sobre essa notícia e como ela vem afetando o mercado de seguros. Continue a leitura para saber mais!
Para ter uma ideia em relação ao custo do plano de saúde para crianças, de acordo com um estudo feito pela Funcional, com cerca de 1 milhão de usuários de planos de saúde, foi revelado que o custo dos planos de saúde infantil (0 a 18 anos) subiu cerca de 43% em 2022 e mais 16% em 2023.
Esse mesmo crescimento também passou a ser observado quando o assunto são crianças de 3 a 6 anos.
De certa forma, essa variação é de três a quatro vezes superior do valor encontrado em beneficiários acima dos 59 anos, que é a última segmentação de idade nos convênios médicos.
Vale reforçar que o estudo não aponta que as crianças e adolescentes têm o custo mais caro entre todas as faixas etárias. Mas sim que essa foi a faixa que mais teve variação de custos nos últimos anos.
Em 2019, por exemplo, o custo acima dos 59 anos era 6,3 vezes maior que o custo de 0 a 18 anos. Já em 2020, passou para 7,5 vezes e em 2022 caiu para 4,9 vezes. Ou seja, o custo dos mais jovens no convênio está crescendo mais do que o custo dos idosos.
Existe uma atenção geral de que o aumento no valor do plano de saúde para crianças e adolescentes possa impactar os reajustes para todos os beneficiários em geral. Ou seja, não é simplesmente ter um aumento e pronto.
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Afinal, os índices entram no cálculo para reajustes de planos individuais e, além disso, são considerados nas negociações de planos empresariais/coletivos.
Por conta disso, é tão importante buscar um equilíbrio na utilização do plano de saúde, independente dele ser individual ou coletivo. Somente dessa forma será possível buscar pela diminuição no valor dos reajustes.
Os principais motivos que resultaram no aumento no custo do plano de saúde para crianças está relacionado com as mudanças regulatórias envolvendo terapias variadas.
Desde 2022, por exemplo, as operadoras de planos de saúde passaram a seguir uma nova regulamentação. Nela, não há mais limite anual para a realização de sessões de terapias como fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional.
Além disso, existe um volume maior de atendimento de terapias indicadas para as crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA) e outros transtornos globais que envolvem o desenvolvimento.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE) informa que o tratamento para os pacientes do TEA em crianças e adolescentes já soma 9,13% do custo médio total. Alias, esse número supera as terapias oncológicas, por exemplo, que representam 8,7% do valor.
Além disso, com o aumento na busca por terapias para crianças e adolescentes, cresce a importância de encontrar soluções que ajudem a garantir mais sustentabilidade para o setor da saúde suplementar no mercado brasileiro.
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De certa forma, isso implica rever o modelo de precificação dos convênios e, também, compreender a importância de seguir os protocolos e diretrizes que são definidas pelo mercado de saúde.
Por outro lado, é essencial que exista uma transparência e precisão nos dados que são disponibilizados pelas operadoras. Essa necessidade é ainda mais relevante quando se trata de negociações de reajustes dos planos coletivos/empresariais.
Afinal, nesses modelos de convênio não existe um teto de reajuste definido pela Agência Nacional de Saúde (ANS).
O aumento no plano de saúde para crianças e adolescentes não é algo tão simples assim. Ele pode causar um desequilíbrio no mercado que não era esperado, mas por outro lado, pode ser visto como novas oportunidades para os corretores.
Vale a pena prestar atenção nas tendências atuais e aproveitar essas nuances para explorar um novo público, principalmente agora no aumento do plano de saúde para crianças e adolescentes.
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