Existem alguns termos no mercado de seguros que poucas pessoas entendem. O mais conhecido entre eles é o próprio seguro, mas outros como resseguro, cosseguro e retrocessão ainda são pouco conhecidos pelas pessoas.

Mais do que entender como funcionam os seguros e as seguradoras, é bom entender os termos usados no mercado. Principalmente se você deseja entrar nesse mundo como corretor de seguros, é bom estar com todo o vocabulário em dia.

Para entender melhor esses pontos, preparamos um conteúdo completo para você saber mais sobre os termos usados no mercado de seguros. Continue a leitura para entender melhor sobre seguro, resseguro, cosseguro e retrocessão.

Termos do mercado de seguros

Mais do que entender os termos falados no mercado de seguros, um bom corretor sabe a diferença entre eles para passar de forma clara para seu cliente. De fato, essa é a melhor forma de passar autoridade sobre o assunto.

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O que é seguro?

O seguro é um instrumento contratual utilizado para gerenciar riscos, mitigando ou evitando consequências negativas e imprevisíveis. Ao adquirir um seguro, você obtém proteção contra perdas financeiras e pessoais incalculáveis. 

As corretoras de seguros assumem a responsabilidade de cobrir prejuízos decorrentes de diversas situações adversas enfrentadas no dia a dia, pagando pelos danos ao segurado ou a terceiros indicados por ele.

Mesmo que você seja um motorista cauteloso, ninguém está imune aos descuidos de outros ou a circunstâncias imprevistas. Aqueles que desejam garantir a segurança de suas famílias sabem que a precaução por si só não é suficiente; é necessário estar preparado para qualquer eventualidade. Por isso, as corretoras vêm ampliando a gama de opções de seguros para cobrir os mais diversos tipos de risco, ajudando a enfrentar as adversidades.

A segurança proporcionada pelo seguro é formalizada por meio de uma apólice, que é um contrato entre o tomador do seguro (quem contrata o serviço) e a seguradora (quem oferece o serviço). 

Uma pessoa física ou jurídica pode adquirir uma apólice de seguro para proteger outro indivíduo ou entidade, que será o segurado. Por exemplo, quando uma empresa contrata um seguro de vida para um funcionário, a empresa é a tomadora e o funcionário é o segurado.

O que é resseguro?

O resseguro é um mecanismo financeiro em que uma seguradora transfere parte de seus riscos para outra instituição, chamada resseguradora, que possui maior capacidade financeira para suportar grandes perdas. 

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Esse processo é ativado quando a capacidade de responsabilidade da seguradora original é excedida, permitindo que grandes negócios e sinistros sejam cobertos de maneira mais segura e eficiente.

Os contratos de resseguro são elaborados individualmente entre a seguradora e a resseguradora, sem necessidade de autorização expressa ou conhecimento do cliente final. As funções do resseguro, nos últimos anos, garantiram as seguradoras um nível mais alto de proteção, que são:

• Proteção contra catástrofes
• Maior absorção de riscos
• Maior estabilidade para carteiras seguradoras

Contudo, isso significa que o segurado normalmente não está ciente de que seu risco está sendo compartilhado com outra entidade, mas pode confiar que há uma rede de segurança adicional protegendo seus interesses.

A responsabilidade de acionar a resseguradora recai sobre a seguradora, que deve buscar suporte sempre que necessário para atender às demandas do segurado. Esse suporte pode ser essencial em casos de sinistros de grande magnitude, garantindo que os segurados recebam a assistência e as compensações necessárias, mesmo em situações de extrema adversidade.

O que é cosseguro?

O cosseguro é uma modalidade de seguro caracterizada pela participação conjunta de mais de uma seguradora em um único contrato. 

O prefixo “co” implica uma coparticipação, onde várias entidades assumem o risco conjuntamente. Este modelo é frequentemente utilizado no Brasil para seguros de grande porte, nos quais a distribuição do risco entre várias seguradoras pode ser mais vantajosa ou necessária.

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No cosseguro, a estrutura do contrato pode variar. Em alguns casos, são emitidas múltiplas apólices, com cada seguradora assumindo uma parte específica do risco. Em outras situações, uma única seguradora administra o contrato e emite uma apólice única, mas todas as seguradoras envolvidas mantêm suas responsabilidades individuais no caso de uma reivindicação de indenização.

Essa colaboração entre as seguradoras proporciona uma maior capacidade de cobertura para os segurados, garantindo que grandes riscos possam ser geridos de forma eficaz e segura. 

Além disso, o cosseguro facilita a dispersão de responsabilidades, assegurando que nenhuma única seguradora fique excessivamente exposta a um grande sinistro, o que contribui para a estabilidade do mercado de seguros.

O que é retrocessão?

A retrocessão é um mecanismo utilizado pelas resseguradoras para proteger seu patrimônio, funcionando de forma similar ao resseguro. Quando uma seguradora transfere parte de seus riscos para uma resseguradora, esta pode, por sua vez, repassar uma porção das responsabilidades assumidas para outra resseguradora. Este processo de repasse adicional é conhecido como retrocessão.

Assim como no resseguro, a retrocessão permite que a resseguradora inicial distribua os riscos e os benefícios dos contratos de seguro para outras companhias. Isso ajuda a mitigar a exposição a grandes sinistros e a manter a estabilidade financeira da resseguradora. 

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A transferência dos riscos é formalizada por meio de contratos específicos entre as resseguradoras envolvidas, criando uma rede de segurança ainda maior para os riscos assumidos.

A retrocessão é especialmente útil em casos de riscos muito elevados, onde a capacidade financeira de uma única resseguradora pode ser insuficiente para cobrir possíveis perdas. Ao distribuir essas responsabilidades entre várias resseguradoras, o mercado de seguros e resseguros se torna mais robusto e capaz de enfrentar adversidades significativas, garantindo maior proteção para todas as partes envolvidas.

Cosseguro e resseguro: quais as diferenças?

Cosseguro e resseguro são mecanismos utilizados no setor de seguros para distribuir riscos, mas funcionam de maneiras distintas. 

O cosseguro envolve a participação conjunta de múltiplas seguradoras em um único contrato de seguro, compartilhando a responsabilidade e os riscos associados à apólice. Esse modelo é frequentemente utilizado para cobrir grandes riscos, como grandes propriedades ou projetos de infraestrutura, onde a dispersão do risco entre várias seguradoras é vantajosa.

O resseguro, por outro lado, é um acordo entre uma seguradora e uma resseguradora. Quando uma seguradora emite apólices de seguro, ela pode transferir parte dos riscos para uma resseguradora, que possui maior capacidade financeira para lidar com grandes perdas. 

Este processo protege a seguradora contra sinistros de grande magnitude que poderiam comprometer sua estabilidade financeira, funcionando essencialmente como um seguro para seguradoras.

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Além disso, a resseguradora pode utilizar a retrocessão, repassando parte dos riscos para outra resseguradora, garantindo uma distribuição ainda maior dos riscos. 

Em resumo, enquanto o cosseguro envolve múltiplas seguradoras colaborando diretamente em um único contrato, o resseguro permite que as seguradoras transfiram riscos para entidades maiores, proporcionando uma camada adicional de segurança e estabilidade financeira.

Com isso, fica mais fácil entender melhor os termos usados no mercado de seguros, principalmente para o corretor. Certamente, uma das formas de passar mais confiança aos clientes é saber dúvidas que, para você pode ser simples, mas para eles não. 

Vale a pena relembrar os termos e ter as melhores respostas para dar aos clientes, passando mais autoridade sobre o assunto.

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