Os resultados que foram divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) em relação ao setor segurador, revelam números bastante animadores. De janeiro a junho deste ano, a indústria brasileira de seguros teve um crescimento de 21,82%.

Isso demonstra que, com o ritmo mais acelerado de vacinação, assim como a maior flexibilização do isolamento social e aumento do PIB neste primeiro semestre, estão se traduzindo em efeitos positivos para todo o país.

Além disso, algumas localidades se destacaram em relação ao crescimento do setor segurador. Acompanhe o conteúdo para saber mais sobre a situação atual do mercado!

Crescimento do setor segurador

Em um cenário onde o crescimento do setor está sendo positivo, regiões como Norte e Nordeste têm o seu devido destaque. Nos estudos do Norte do país, foi registrado um aumento na arrecadação de 70,18%, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Somente nos seis primeiros semestres de 2021, o setor de seguros arrecadou mais de R$ 4 bilhões na região. Contudo, no Nordeste o crescimento foi 31,98% com uma arrecadação que ultrapassou mais de R$ 13 bilhões.

Ronaldo Dalcin, presidente do Sindseg N/NE (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste), afirmou: “Quando visualizamos as performances da nossa região sindical, obtivemos um crescimento superior à média nacional. De fato, foram mais de R$ 48 bilhões retornados à sociedade em forma de indenizações, benefícios, restituições e resgates”.

Segundo o executivo, esses números representam a essência do setor segurador. “Nós fornecemos contribuições significativas para o desenvolvimento do país. Sejam elas pelo recolhimento de impostos, geração de empregos e renda, assim como na garantia financeira às famílias, na continuidade dos negócios e no que chamamos de proteção ampla”, completa Ronaldo.

Entre os produtos que tiveram as melhores performances nas duas regiões que mais se destacaram no país durante o último semestre estão:

• Plano de previdência VGBL com aumento de 54%;
• Seguro de vida com aumento de 41,5%;
• Seguros massificados (empresarial, condomínio e residencial) com aumento de 32,5%.

“O senso de necessidade de proteção aumentou significativamente e sabemos o quanto a nossa atividade pode prover esse esteio a população. A construção do desenvolvimento dos países passa pelas contribuições e solidez do mercado segurador. De fato, essas expectativas positivistas, me dão segurança para afirmar que o ritmo de crescimento continuará” Diz Ronaldo Dalcin.

Para os executivos do setor de seguros, o pior já passou!

Alguns executivos afirmam que o pior da pandemia já passou, por isso o aumento e fortalecimento da expectativa de fechamento esse ano com um percentual de arrecadação na ordem de dois dígitos. De fato, na esteira dos indicativos econômicos esse é um grande avanço.

“Contudo, é importante ficar atentos e vigilantes em relação a alguns pontos essenciais para potencializar nossas performances: surgem as reformas fiscal e tributária, melhoria na distribuição de renda e uma política contundente para o desenvolvimento dos preocupantes indicadores relacionados a taxa de desemprego no país, que atingiu o recorde de 14,7%”, finaliza Ronaldo.

Por conta disso, não se pode cravar uma expectativa correta para o restante do ano. Ou seja, o cenário pode mudar e dependerá crucialmente do tamanho da taxa de aumento do PIB para abrir espaço à recuperação de ramos de seguros caudatários na produção industrial, agrícola e comercial, que são os casos de grandes riscos patrimoniais.

Além disso, dependerá também do incremento da renda pessoal e do emprego, combustíveis da demanda por produtos básicos patrimoniais, previdenciários, cobertura de vida, saúde suplementar e capitalização.

Por mais que o pior da pandemia tenha passado, ainda é preciso ficar de olho nas oscilações do mercado. Quiver mostra isso de maneira simples e direta através de nossos conteúdos, clique aqui para acompanhar o nosso blog e saber mais!