Comunicação não violenta: entenda sobre o assunto
Saber utilizar as palavras certas durante um diálogo é uma prática essencial em qualquer ambiente de trabalho, por isso, permite que as pessoas expressem cada ponto de vista de maneira compreensiva. Esse é exatamente o princípio da comunicação não violenta.
Ao adotar essa prática na sua corretora de seguros, os colaboradores passam a conversar estimulando reações positivas nos clientes e estabelecendo um rapport. Além disso, essa é uma técnica que melhora o relacionamento interpessoal entre a equipe, aumentando os níveis de desempenho.
Para entender melhor sobre esse mundo, Quiver trouxe o assunto de maneira mais simples para você aplicar na sua corretora. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!
O que é comunicação não violenta?
Segundo Marshall Rosenberg, psicólogo que desenvolveu o conceito de comunicação não violenta (CNV), é construída a partir de habilidades de linguagem e comunicação que intensificam nosso caráter humano, mesmo que exista um conflito ou situação adversa.
Sendo assim, em vez de reações automáticas e superficiais, a CNV garante respostas conscientes e baseadas na percepção de si e dos outros.
Vale lembrar que o processo de comunicação envolve dois ou mais indivíduos, os emissores e os receptores da mensagem.
Usando o conceito de comunicação não violenta, os participantes vão ouvir (ou ler) a informação ou relato prestando atenção às necessidades fundamentais de forma clara, bem como nos sentimentos que aquela situação estaria lhe causando.
Contudo, depois da escuta ativa e atenta e da autorreflexão para entender seus próprios limites e necessidades, o indivíduo que está sendo interpretado vai expressar sua posição de forma objetiva, respeitosa e transparente.
A comunicação não violenta pode ser aplicada para comunicações internas na empresa, gestão de sucesso do cliente, redes sociais e qualquer outra interação que você precise produzir. Além disso, no mudo corporativo, ela pode integrar sua marca, reforçando características como honestidade, fidelidade e foco na satisfação do cliente.
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Mesmo antes do conceito ser desenvolvido, muitas pessoas já usavam a CNV. Porém, a partir de seu estudo e o desenvolvimento de um conceito que listava suas boas práticas e possibilidades para adquirir essas habilidades, a comunicação não violenta ganhou espaço no mundo dos negócios.
Esse espaço se tornou ainda maior nas áreas de vendas, onde envolvem negociações, marketing e publicidade, que são áreas que estão regularmente interagindo com o público-alvo e mercado.
Como praticar a comunicação não violenta?
A CNV permite discutir um problema de maneira produtiva. Isso acontece porque, durante um diálogo, ele utiliza 4 elementos que são fundamentais para que essa prática funcione. Veja eles abaixo:
- Observação: momento de analisar todo o cenário e identificar cada parcela de responsabilidade;
- Sentimento: hora de compreender e comunicar as emoções envolvidas durante o conflito, sem culpas ou julgamentos;
- Necessidade: identificação do real problema depois de ouvir com atenção as necessidades do outro. Isso só é possível por meio de um diálogo aberto;
- Pedido: momento de encontrar alternativas para resolver os problemas de maneira que todas as partes sejam beneficiadas.
Além disso, se você busca se aprofundar ainda mais no assunto, existem alguns livros que são interessantes para compreender melhor a CNV. Vamos deixar algumas indicações exclusivas para você:
- Não seja bonzinho, Seja Real — de Kelly Bryson, Editora Madras;
- Comunicação Não Violenta — de Marshall Rosenberg, Editora Ágora;
- Deixe de Ser Bonzinho e Seja Verdadeiro — de Thomas d’Ansembourg, Editora Sextante.
Benefícios da CNV para a sua corretora
A comunicação não violenta é uma técnica eficaz para o fortalecimento de vínculos dentro e fora de uma empresa.
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No processo de vendas, ela permite que o corretor entenda as necessidades do segurado com compaixão, aumentando a proatividade em resolver os problemas e melhorando os níveis de satisfação. Dessa forma, o corretor consegue proporcionar uma experiência única de atendimento.
Já no relacionamento em equipes, a prática tende a aumentar o engajamento dos colaboradores, uma vez que a comunicação fica clara e os conflitos passam a ser resolvidos de maneira produtiva.
Por consequência, o ambiente fica em harmonia, aumentando o desempenho da equipe e trazendo a possibilidade de crescimento para os resultados da corretora. Portanto, um diálogo que é conduzido de maneira ruim pode trazer sérios problemas para a empresa.
Por exemplo, o segurado pode ficar insatisfeito porque as suas necessidades não foram compreendidas e os conflitos na equipe podem gerar reações negativas que interferem na performance de todo o grupo.
Por esse motivo, investir na comunicação não violenta é uma prática essencial para toda a área que lida com pessoas.
Vale a pena investir em comunicação não violenta na sua corretora de seguros, tanto para melhorar o relacionamento com o público interno quanto externo. Pode ter certeza que com isso em prática, diversos setores vão melhorando e se adequando a essa norma que beneficia a todos.
Empresas que têm essa preocupação, garantem uma equipe de trabalho mais forte e robusta, pronta para enfrentar qualquer dificuldade.
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